17% dos brasileiros deixaram de comprar carne em 2022
Após a pandemia, a inflação voltou de vez a assombrar os brasileiros. Mesmo com índices menores em 2022, o impacto continua e o que vemos são carrinhos que continuam mais vazios, com produtos de menor qualidade e consumidores fazendo malabares para poder fazer as compras do mês. Na mais nova pesquisa da HelloSafe Brasil, realizada com 1740 brasileiros de todas as regiões do país, entre os dias 01 de setembro e 31 de outubro de 2022, mostramos quais itens os brasileiros deixaram de comprar e quanto estão gastando a mais em 2022.
Bom saber
- 37,9% responderam gastar mais de R$ 200 por mês nas compras de 2022 em comparação com 2021
- 45,4% passaram a comprar produtos alternativos de menor qualidade
- Mesmo sem ter tido um aumento expressivo, brasileiro ainda acredita que a vilã das compras é a carne vermelha
- Até setembro de 2022, a inflação acumulada para alimentos e bebidas é de 9,54%
57,6% acredita que a carne foi o item que mais encareceu o carrinho de compras do brasileiro em 2022
Embora o preço da maioria dos alimentos tenha subido, nós perguntamos aos entrevistados qual item mais encareceu no ponto de vista deles nos últimos doze meses. A carne foi a campeã com 57,64%. Apesar disso, segundo dados do IPCA, nos últimos dozes meses, a inflação das carnes (excluindo frango e peixe) foi de 1,22%. Na classificação por subtipo, as carnes que tiveram um maior aumento foram o cupim (13,51%) e a picanha (7,12% ).
O resultado sobre a percepção dos consumidores mostra um reflexo da inflação de 2021, quando o aumento das carnes bovinas foi de 9,98% em um ano.
Fonte: HelloSafe Brasil
Para economizar, brasileiro passa a comprar produtos de menor qualidade
A solução preferida dos brasileiros para driblar os aumentos foi comprar produtos com qualidade inferior. Nos últimos meses, houve uma mudança de comportamento também das próprias marcas, que passaram a produzir produtos que oferecem gosto similar, mas qualidade inferior, como por exemplo o leite condensado. Agora é possível encontrar um produto que visualmente e no paladar, é bem similar, mas tem outro nome: Mistura láctea condensada de leite, soro de leite e amido. Produtos como esse vem sendo comercializados com preços menores.
Nós perguntamos aos entrevistados o que eles fizeram para driblar o aumento do produto que eles acreditam que mais subiu.
- 17% dos entrevistados que responderam carne como o produto que teve o maior aumento este ano, disseram que pararam de comprar
- 45,4% respondeu que passou a comprar alternativas de menor qualidade
Fonte: HelloSafe Brasil
Inflação fez com que 37,9% dos brasileiros gastem pelo menos R$ 200 a mais mensalmente no supermercado
A carne não subiu tanto, mas ela não é o único produto no carrinho. Alguns ainda tiveram um expressivo aumento este ano e elevaram o preço total das compras. A cebola, por exemplo, registrou alta de 127,3% nos últimos doze meses. Nós perguntamos quanto os brasileiros tem gastado a mais por mês no supermercado em relação ao ano anterior. A maioria respondeu ter gastado pelo menos R$ 200 mensalmente.
Fonte: HelloSafe Brasil
Abaixo, você verá a tabela com os 10 alimentos que mais tiveram aumento nos últimos 12 meses no Brasil, segundo o IPCA, divulgado pelo IBGE. Os dados mostram a inflação acumulada até setembro de 2022. Nós também incluímos na lista os alimentos listados na pesquisa e a posição geral de cada um. Destes, apenas o arroz teve redução no preço este ano, de -6,05%
Posição | Alimento | Inflação acumulada nos últimos 12 meses |
---|---|---|
1 | Cebola | 127,3% |
2 | Melão | 73,31% |
3 | Mamão | 53,89% |
4 | Banana d'água | 44,82% |
5 | Macarujá | 44,04% |
6 | Tangerina | 39,67% |
7 | Café Moído | 37,66% |
8 | Maçã | 36,96% |
9 | Limão | 36,95% |
10 | Leite longa vida | 36,93% |
86 | Óleo de soja | 11,68% |
156 | Carnes (bovina e suína) | 1,22% |
180 | Arroz | -6,05% |
Metodologia
A pesquisa mostrada nesta página foi elaborada pela HelloSafe Brasil, entre os dias 01 de setembro e 31 de outubro de 2022. Foram ouvidas 1740 pessoas maiores de idade e de todas as regiões do Brasil.
Os dados mostrados sobre inflação são do IPCA e foram retirados da tabela Sidra IBGE.
Observe que as informações acima estão corretas na data em que foram publicadas. Todos os nossos estudos são baseados em informações confiáveis obtidas de organizações públicas e privadas. Para obter mais informações sobre nossas diretrizes editoriais, clique aqui.
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