O que é a carência dos planos odontológicos?

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Conheça a metodologia
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Alexandre Desoutter Atualizado em fevereiro 21, 2022

Muita gente ainda tem dúvidas sobre as carências dos planos de saúde e como esses prazos podem interferir nos cuidados pessoais. Porém, o que nem todo mundo sabe é que as carências não são exclusividade dos convênios médicos e também existem para os planos odontológicos, você sabia?

Cuidar da saúde bucal é de extrema importância para ter mais qualidade de vida, até porque, grande parte dos problemas dentais podem influenciar diretamente em outros aspectos do nosso corpo.

Por isso, mesmo com carência, poder contar com um bom plano odontológico para receber assistência nos tratamentos e manutenção da saúde da boca é um grande diferencial. Continue a leitura e entenda como as carências dos planos odontológicos funcionam, quais são os tipos e como é feita a portabilidade entre os planos ativos no mercado. Confira!

Como funcionam as carências dos planos odontológicos?

Assim como em um plano de saúde, a carência dos planos odontológicos funcionam na estrutura do mutualismo. Isso quer dizer que, as mensalidades pagas no período em que o beneficiário não pode utilizar os serviços, são direcionadas para um fundo financeiro que irá custear os procedimentos dos segurados do plano nesse período.

Ou seja, assim que o beneficiário contrata um plano odontológico, é necessário que ele aguarde um período pré determinado em contrato para poder utilizar os serviços oferecidos. Porém, nesse intervalo as mensalidades são cobradas normalmente e encaminhadas para esse fundo financeiro.

Esse tipo de ação é feita em todas as operadoras e é regulamentada pela ANS, Agência Nacional de Saúde, e pela Lei dos Plano de saúde com o objetivo de evitar que haja fraude nas contratações e uso imediato dos serviços para procedimentos de alto custo e, em seguida, o cancelamento do contrato. Esse tipo de conduta poderia gerar grandes prejuízos para o setor e, por isso, a adoção da carência dos planos odontológicos apresenta grande importância para manter a qualidade e a segurança do segmento.

Qual o tempo de carência dos planos odontológicos?

O tempo de carência dos planos dentais é determinado pela ANS, isso quer dizer que, independente da operadora contratada, no geral, o tempo de espera para utilizar o atendimento odontológico é o mesmo.

Ao contrário dos planos de saúde que determinam diferentes tipos de prazos para cada tipo de atendimento, no plano odontológico as carências são divididas somente em duas categorias principais, o que determina o tempo do período de espera para utilização dos serviços. Veja a seguir quais são:

Carência de 24 horas

Assim que o contrato é ativado, o prazo de 24 horas começa a valer para casos de urgência, como acidentes, e emergência, quando o paciente corre risco de morte ou de lesões irreparáveis. Ou seja, após 24 horas da contratação, caso o beneficiário necessite de um atendimento de urgência ou emergência, o plano deve atendê-lo sem nenhum custo adicional.

Carência de 180 dias

Para poder utilizar os demais serviços cobertos pelo plano, o beneficiário deve aguardar o prazo de 180 dias a partir da data de contratação. Embora esse período seja padronizado pela ANS e deve ser respeitado como prazo máximo para a liberação dos atendimentos, algumas operadoras reduzem a carência de alguns procedimentos para 90 dias. Com isso, elas se tornam mais competitivas, oferecendo mais flexibilidade para o beneficiário.

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Quais são os tipos de carência em um plano odontológico?

Os tipos de carência estão diretamente relacionados ao prazo determinado para a utilização dos serviços. Além da carência de 24 horas para urgência e emergência e da carência de 180 dias para os demais tipos de atendimento, algumas operadoras oferecem plano com carência zero. Isso significa que o beneficiário ao optar por esse tipo de plano, não precisa aguardar longos prazos para iniciar um tratamento e pode marcar consultas, exames e até mesmo cirurgias após 24 horas da contratação do plano.

Esse tipo de carência é outra estratégia competitiva oferecida por algumas operadoras com o intuito de conquistar novos beneficiários, sendo assim, não é uma exigência da ANS e, portanto, não é uma obrigatoriedade para o segmento em geral.

Como funciona a portabilidade em planos odontológicos?

Trocar de plano odontológico é um direito do beneficiário. Para isso, é necessário solicitar o processo de portabilidade entre a operadora atual e a nova contratada para que o beneficiário não perca algumas condições que já adquiriu, como a carência, por exemplo.

Para que isso aconteça, alguns passos precisam ser seguidos. Veja quais são:

  • Ter pelo menos 2 anos de permanência no plano atual
  • Estar com o pagamento em dia
  • Escolher um novo plano compatível com os termos de cobertura
  • Caso o novo plano ofereça uma cobertura maior, será necessário cumprir o prazo de carência para os procedimentos adicionais
  • Encaminhar o comprovante de pagamento das últimas três mensalidades ou declaração de pagamento em dia feito pela operadora atual
  • Comprovação de permanência de pelo menos dois anos no plano atual
  • Emitir o relatório de compatibilidade entre os planos no site da ANS, ou com a numeração do protocolo dos convênios.
  • Se o novo plano for coletivo, é necessário apresentar o comprovante de aptidão para a nova contratação
  • Se o novo plano for individual, é necessário apresentar o comprovante de atuação

Feito isso, a portabilidade deve acontecer em até 60 dias a partir da ciência do encerramento do contrato com a operadora atual. É importante saber que, em casos onde a portabilidade está sendo feita pela primeira vez, o tempo de permanência no plano atual deve ser de 2 anos e pode ser alterada para três caso o beneficiário tenha cumprido a cobertura parcial temporária. Para a segunda ou mais portabilidades, o prazo de permanência exigido na operadora atual é de um ano e pode ser alterada para dois anos se houver registro de portabilidade com coberturas não previstas no contrato anterior.

Bom saber

Vale destacar que a nova operadora tem o prazo de 10 dias para validar o pedido de portabilidade.

Existem planos odontológicos sem carência?

Sim. Embora os prazos máximos de carência exigidos pela ANS sejam de 24 horas para situações de urgência e emergência e 180 dias para os demais procedimentos oferecidos pelo plano, algumas operadoras reduzem o tempo de carência para 24 horas a partir da contratação.

Outra forma de ter um plano odontológico sem carência é a partir da portabilidade entre as operadoras. Ou seja, quando o beneficiário cumpre todos os requisitos para trocar de plano, a carência é eliminada no novo contrato, possibilitando que os tratamentos sejam continuados sem interrupções pelo período de carência.

Qual é a diferença de preço de um plano dental sem e com carência?

O preço dos planos dentais podem variar de acordo com as coberturas oferecidas, da área atendida e da rede credenciada. O fato de terem carência zero ou carência reduzida não impacta muito no valor final, sendo um valor médio de R$ 45,00 por mês.

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Por que contratar um plano odontológico?

Ter um plano odontológico é uma das facilidades para manter a saúde bucal em dia. Até porque, muitos procedimentos na rede particular podem ter o preço muito mais elevado, o que dificulta o acesso a esse tipo de atendimento para muitas pessoas.

Outra vantagem de ter um plano dental é ter um acompanhamento periódico frequente para evitar possíveis doenças e manter a saúde da boca em dia. Ao contrário do que muita gente pensa, ir ao dentista não deve acontecer somente quando há uma situação pontual de dor ou incômodo. A prevenção faz parte dos cuidados bucais e, ter um cronograma anual de consultas preventivas é fundamental para uma vida mais saudável.

Além disso, com um plano odontológico é possível fazer tratamentos avançados com tecnologias modernas sem ter que investir grandes quantias para isso. Muito pelo contrário. Com as mensalidades pagas em dia, a quantidade de serviços e procedimentos incluídas na cobertura do plano são grandes, facilitando ainda mais para ter os melhores tratamentos para a saúde bucal.

Ter um plano dental, seja familiar ou individual, é um ótimo investimento para ter mais tranquilidade em situações emergenciais e a garantia de ter acesso a ótimos profissionais para manter os dentes bonitos e saudáveis sem a necessidade de grandes investimentos. Para saber quais planos odontológicos, com ou sem carência, atendem melhor às suas necessidades, acesse o nosso comparador e veja o resultado em poucos segundos!

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Alexandre Desoutter
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Alexandre Desoutter trabalha como editor-chefe e chefe de relações com a imprensa na HelloSafe desde junho de 2020. Formado pela Sciences Po Grenoble, trabalhou como jornalista por vários anos na mídia francesa e continua colaborando como colaborador a várias publicações.

Neste sentido, a sua função leva-o a realizar um trabalho de orientação e apoio a todos os editores e colaboradores da HelloSafe para que a linha editorial definida pela empresa seja integralmente respeitada e declinada através dos textos publicados diariamente no nossas plataformas.

Como tal, Alexandre é responsável por implementar e manter os mais rígidos padrões jornalísticos dentro da equipe editorial da HelloSafe, a fim de garantir a informação mais precisa, atualizada e especializada possível em nossas plataformas. . O Alexandre, em particular, empreende há dois anos a implementação de um sistema de dupla verificação sistemática de todos os artigos publicados no ecossistema HelloSafe, capaz de garantir a máxima qualidade da informação.

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