Plano de saúde hospitalar vale a pena?

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Alexandre Desoutter Atualizado em setembro 13, 2022

Ao procurar um plano de saúde para contratar, você certamente está em busca de um atendimento melhor quando precisar de uma consulta ou de um médico para emergências, certo?

Ao analisar as opções, se deparou com dois tipos de convênio: plano ambulatorial e plano hospitalar. Mas qual a diferença entre eles? O que um oferece que o outro não?

Para esclarecer essas – e algumas outras – dúvidas, nós preparamos este artigo com tudo sobre plano hospitalar e tudo o que você precisa saber sobre.

O que é um plano de saúde hospitalar?

O plano de saúde hospitalar é aquele que prevê atendimento em hospitais, incluindo casos de internação, UTI, medicamentos e exames que são realizados sempre no hospital onde o paciente está internado, sem limite de tempo máximo para o atendimento.

No caso do plano hospitalar, não estão inclusos exames e consultas em lugares especializados. Para isso, é necessário contar com o plano ambulatorial, que, por outro lado, não conta com a cobertura para internações.

Quando o paciente tem apenas o plano ambulatorial, ele também tem a cobertura para atendimento de urgências e emergências em hospitais, mas apenas para as primeiras 12 horas de atendimento. Exames necessários dentro desse período também estão cobertos. Após esse prazo, todo atendimento é cobrado separadamente.

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Como funciona um plano de saúde hospitalar?

O plano de saúde hospitalar funciona como qualquer outro plano de saúde, oferecendo as coberturas previstas para o seu tipo de atendimento.

Neste caso, trata-se de um plano voltado para cobertura dos seguintes casos:

  • Internação hospitalar sem limite de tempo ou uso, incluindo UTI;
  • Medicamentos, materiais e salas de cirurgias durante o período da internação;
  • Exames complementares à internação;
  • Possibilidade de cobertura obstetrícia;
  • Entre outras.

O plano hospitalar pode ser uma boa opção para alguém que não tem condições de investir em um plano completo, mas tem algum risco de necessitar de atendimento de urgência e emergência, como por conta de doenças, idade ou histórico familiar.

Ele acaba por ser mais em conta que os planos completos tradicionais, mas não oferece o atendimento em clínicas e consultórios de especialidades médicas, tendo, portanto, coberturas menos abrangentes.

Quanto custa um plano de saúde hospitalar?

O cálculo que determina o valor de todo plano de saúde está ligado diretamente às coberturas oferecidas e o alcance que elas têm no território nacional, mas é possível estimar que os planos de saúde hospitalares partam de aproximadamente R$ 100,00 mensais. Esse valor pode ser bem superior, dependendo da operadora e do nível dos hospitais cobertos.

Tipos de planosEntre 29 e 33 anos59 anos ou mais
Ambulatorial
R$ 119,00R$ 388,00
Hospitalar
R$ 186,00R$ 678,00
Ambulatorial + hospitalar
R$ 327,00R$ 1.118,00

A acomodação durante a internação também influencia no valor do plano. Será em um quarto privativo ou na enfermaria? Essa escolha certamente irá pesar ou aliviar o bolso de quem está procurando por um plano desses.

Por não ter coberturas para consultas e exames especializados, fora dos hospitais, o plano hospitalar pode sair mais em conta quando comparado com os planos de referência, mas qualquer atendimento que seja realizado em clínicas ou consultórios, por exemplo, não terá cobertura pelo convênio.

O que cobre o plano de saúde hospitalar?

O plano de saúde hospitalar cobre tudo o que estiver relacionado ao atendimento realizado em hospitais, incluindo internações. Confira abaixo o que é coberto pelos planos hospitalares:

  • Internação (em quarto ou UTI) nos hospitais credenciados;
  • Consultas médicas e exames complementares realizados nos próprios hospitais;
  • Materiais e medicamentos utilizados durante a internação;
  • Realização de tratamentos como quimioterapia, radioterapia e transfusão de sangue;
  • Anestesias;
  • Utilização de salas de cirurgia;
  • Pós-operatório completo;
  • Fisioterapia;
  • Entre outros procedimentos.

Ter um plano hospitalar pode ser uma alternativa interessante para quem está buscando um melhor atendimento em saúde, mas não pode arcar com um plano tradicional.

É importante reforçar que todas essas coberturas são válidas apenas para atendimentos realizados nos hospitais, não estando cobertos, portanto, consultas e exames realizados em clínicas e consultórios médicos.

Qual a diferença entre plano hospitalar e ambulatorial?

Os planos hospitalar e ambulatorial têm, entre si, uma grande diferença no que diz respeito às coberturas oferecidas: o primeiro cobre os procedimentos realizados em hospitais, enquanto o segundo oferece atendimento apenas em clínicas e consultórios.

Na tabela abaixo você confere as principais coberturas dos dois tipos de planos:

Tipo de planoCoberturas
Plano de saúde hospitalar
  • Internação sem limite de tempo, incluindo UTI
  • Consultas e exames realizados em hospitais
  • Possibilidade de cobertura obstetrícia
  • Procedimentos cirúrgicos
Plano de saúde ambulatorial
  • Atendimento de emergência em hospitais coberto nas 12 primeiras horas, sem cobertura da internação
  • Consultas e exames realizados em clínicas e consultórios
  • Consultas de pré-natal
  • Procedimentos clínicos
Principais coberturas dos dois tipos de planos

Lembrando que todas as coberturas obrigatórias de ambos os planos são regulamentadas pelo que é previsto no Rol de procedimentos da ANS.

O que é um plano de saúde hospitalar com obstetrícia?

O plano hospitalar com obstetrícia tem as mesmas coberturas do plano hospitalar convencional, com o acréscimo de atenção ao parto. Ou seja, a mulher beneficiária desse tipo de plano que estiver grávida terá toda a atenção para dar à luz, incluindo os 30 dias de assistência ao recém-nascido.

Nesse caso, ela terá a cobertura de todos os procedimentos hospitalares, incluindo os exames pré-natal, a internação, o próprio parto, anestesias e demais exames necessários que sejam realizados no hospital onde ela estiver.

O que consiste um tratamento hospitalar?

O tratamento hospitalar, por definição, é aquele que é feito todo em um hospital, seja para consulta, exames ou procedimentos. Ou seja, ele é diferente do tratamento ambulatorial, que pode ser realizado em clínicas e consultórios especializados, sem a necessidade da estrutura de uma unidade hospitalar.

Aqui encaixam-se casos de urgência e emergência, onde a pessoa é socorrida imediatamente a um hospital com a suspeita de algum sintoma ou doença que possa colocar ou não sua vida em risco.

No caso de um beneficiário de um plano hospitalar, ele terá todo o atendimento necessário realizado no próprio hospital coberto, incluindo a internação, se necessário, ainda que seja em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

O que é a carência do plano de saúde hospitalar?

A carência do plano de saúde hospitalar funciona da mesma forma como de qualquer outro plano. É um período que o beneficiário precisa esperar para poder ter direito às coberturas contratadas.

O tempo máximo de carência é determinado pelas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De maneira geral, os prazos são os seguintes, de acordo com cada situação:

ProcedimentoTempo máximo de carência
Atendimentos de urgência e emergência
24 horas
Consultas e exames simples
30 dias
Cirurgia e internação
180 dias
Exames complexos
180 dias
Parto
300 dias
Atendimento a doenças preexistentes
24 meses
tempo máximo de carência

Vale ressaltar que, em alguns casos, é possível evitar esse período de carência, mas as regras variam de acordo com as operadoras e o tipo de plano contratado. Nos planos empresariais, por exemplo, é comum não haver carência para atendimento, por se tratar de um contrato com muitas vidas.

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Qual a diferença entre o plano hospitalar empresarial e não empresarial?

O plano hospitalar empresarial é aquele oferecido por uma empresa a seus colaboradores, como um benefício. Assim, parte do plano é paga pela empresa, e a outra parte é descontada diretamente da folha de pagamento do funcionário, o que acaba diminuindo o custo para o beneficiário final (colaborador).

A principal diferença desse tipo de plano para o não empresarial pode ser a não exigência do período de carência, pois como a operadora já atende muitas vidas dentro de um mesmo contrato, considerando que a empresa oferece a possibilidade do benefício para todos os funcionários, é possível contar com essa vantagem sem que haja a necessidade de pagar a mais por isso.

O plano empresarial também pode ser com coparticipação, que é quando o colaborador, além do valor referente ao plano, também paga uma parte dos procedimentos que utilizar. Isso barateia o valor da mensalidade, podendo ser vantajoso para quem não usa as coberturas do plano com frequência.

Já no caso do plano não empresarial, contratado individualmente, é necessário cumprir o período integral de carência exigido, a não ser que haja um pagamento adicional para não precisar respeitar esse prazo.

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Alexandre Desoutter
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Alexandre Desoutter trabalha como editor-chefe e chefe de relações com a imprensa na HelloSafe desde junho de 2020. Formado pela Sciences Po Grenoble, trabalhou como jornalista por vários anos na mídia francesa e continua colaborando como colaborador a várias publicações.

Neste sentido, a sua função leva-o a realizar um trabalho de orientação e apoio a todos os editores e colaboradores da HelloSafe para que a linha editorial definida pela empresa seja integralmente respeitada e declinada através dos textos publicados diariamente no nossas plataformas.

Como tal, Alexandre é responsável por implementar e manter os mais rígidos padrões jornalísticos dentro da equipe editorial da HelloSafe, a fim de garantir a informação mais precisa, atualizada e especializada possível em nossas plataformas. . O Alexandre, em particular, empreende há dois anos a implementação de um sistema de dupla verificação sistemática de todos os artigos publicados no ecossistema HelloSafe, capaz de garantir a máxima qualidade da informação.

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