Amigdalectomia ou cirurgia de amigdalite: o que é?

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Conheça a metodologia
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Alexandre Desoutter Atualizado em junho 9, 2022

A amigdalectomia, também chamada de tonsilectomia é uma cirurgia que consiste na remoção das amigdalas quando elas apresentam quaisquer tipos de moléstias ao indivíduo.

Você percebe incomodo ao simples ato de engolir? Sofre de inflamações recorrentes acompanhadas de dor e muito incomodo que não se aliviam de forma rápida?

Saiba que objetivo principal da Amigdalectomia é melhorar a qualidade de vida dos pacientes e que o , mas é um procedimento coberto pela maioria dos planos de saúde no Brasil. Continue lendo e entenda mais sobre uma das cirurgias mais comuns realizadas no Brasil.

Amigdalectomia: pontos principais

  • O valor de uma cirurgia de amigdalite pode variar desde R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00 reais.
  • A amigdalectomia consta no Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde, logo o procedimento está coberto por todos os planos de saúde.
  • Seus sintomas principais são: dor de garganta que pode vir acompanhada de febre, pus e dificuldade de deglutição.

O que são as amígdalas?

As amigdalas são gânglios linfáticos localizados estrategicamente entre a boca, o nariz e a garganta. O seu papel é auxiliar na produção de anticorpos do nosso corpo, àqueles responsáveis pela defesa natural do organismo. Além disso, elas atuam como funil contra bactérias que invadem o nosso sistema pelo ar ou pelos alimentos ingeridos.

Por se tratar de um órgão tão nobre, é necessário que haja uma devida indicação para a sua remoção, pois com a amigdalectomia consequentemente há uma redução no potencial de defesa natural do corpo humano, mas não se preocupe pois essa é uma cirurgia que não oferece riscos à sua saúde.

Existem três tipos de amigdalas e são elas:

  • Amigdalas rino-faringeas;
  • Amigdalas palatinas;
  • Amigdalas linguais.

O plano de saúde cobre a cirurgia de amigdalectomia?

Sim, a Amigdalectomia das palatinas consta no Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde, lista que estabelece a cobertura mínima a ser seguida pelos planos privados.

Para ter uma ideia de todos os planos de saúde e de suas coberturas, acesse o nosso comparador de planos de saúde, nele você conseguirá as melhores cotações do mercado, sem fornecer informações pessoais, de forma rápida e segura.

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Qual o preço da amigdalectomia?

CirurgiaCom SeguroSem Seguro
Amigdalectomia
R$ 0,00entre R$ 5.000,00 e R$ 30.000,00 reais
Tabela comparativa do preço da amigdalectomia com e sem seguro.

Esse preço depende da escolha do paciente, caso o paciente opte por realiza-la em hospitais de ponta o procedimento pode ser muito caro; mas caso ele possua plano de saúde, estará isento, não só da cirurgia, mas também de uma série de itens solicitados para procedimentos cirúrgicos. Alguns deles listamos abaixo:

  • Consulta medica;
  • Anestesiologista;
  • Exames cardiológicos como Eletrocardiograma e ecocardiograma;
  • Hotelaria em hospital para internação;
  • Centro cirúrgico.

Bom saber

Vale ressaltar que tudo vai depender da cobertura que o plano escolhido por você oferece. Quanto mais completa a sua cobertura, menos o valor a ser pago.

Qual o melhor plano de saúde para realizar a amigdalectomia ?

Algumas das melhores seguradoras que oferecem a cobertura da cirurgia de amigdalite são:

Quando a amigdalectomia é indicada?

Quando as amigdalas mais incomodam que ajudam, existe um indicativo para sua remoção. Veja a seguir as suas principais indicações:

IndicaçãoSobre
Sobretudo em crianças, é a hipertrofia das amigdalas:
Quando elas são muito grandes e acabam trancando a passagem de ar, causando roncos e apneias.
Amigdalites bacterianas de repetição:
também conhecidas como amigdalites de repetição que geralmente são acompanhadas de placas, febre e dor durante a deglutição.
Amigdalite com abcesso amigdaliano.
Neste caso, a cirurgia é indicada para evitar reincidência da infecção e possíveis complicações mais graves.
Tabela sobre as principais indicações à cirurgia de amigdalite.

Existem também as indicações que não são absolutas e que precisam ser avaliadas em consulta. São elas:

IndicaçãoSobre
Caseos amigdalianos
Os caseos não se tratam de uma doença em sí, mas de uma situação em que restos de alimentos e descamação do epitélio, por exemplo, se fixam às amigdalas causando mau hálito e desconforto social, neste caso, sendo indicativo de Amigdalectomia. Para isso é necessário que haja um comum acordo entre medico e paciente, visando uma melhor qualidade de vida e ressaltando todos os cuidados a serem tomados para então o paciente ser dirigido a cirurgia.
Assimetria das amigdalas
Essa desigualdade das amigdalas pode ocorrer por infecções ao longo dos anos, pode ser anatômico, mas também pode esconder patologias mais graves. Ao dado quadro, quando bem avaliado pelo médico especialista e considerado indicado, é necessário a sua remoção e encaminhamento para o estudo de possíveis doenças mais graves.
Tabela sobre as indicações que não são absolutas e que precisam ser avaliadas em consulta.

Quais são os sintomas da amigdalite?

A inflamação das amigdalas cursa principalmente com dor de garganta que pode vir acompanhada de febre, pus e dificuldade de deglutição tanto dos alimentos líquidos quanto dos sólidos.

Além disso, outro sinal de que suas amigdalas estão inflamadas seria o aumento dos linfonodos que são as ínguas inchadas na região do pescoço.

Como é feita a cirurgia de remoção das amígdalas?

A amigdalectomia é realizada em centro cirúrgico pelo Otorrinolaringologista. A cirurgia é feita através da cavidade oral, no espaço entre a boca e a garganta onde o cirurgião realiza a dissecção das amigdalas, sem cortes ou incisões externas.

Após a remoção das amigdalas o cirurgião poderá fazer uso de eletrocautérico ou de pontos para controlar o possível sangramento local. Os pontos, por sua vez, caem sozinhos após uma semana sem ser necessário sua remoção em consultório.

Há dois métodos para realização da Amigdalectomia:

  • Uso de instrumentos tradicionais (“a frio”).
  • Uso da radiofrequência (Coblation)

O método utilizado será avaliado de forma individual pelo médico cirurgião responsável. Estima-se que o tempo médio utilizado no procedimento seja de aproximadamente 30 minutos.

A parte demorada consiste no pré-operatório com a preparação do paciente já em centro cirúrgico, inicio da anestesia que é geral e pós-operatório imediato onde o indivíduo acorda da anestesia e é submetido novamente à avaliação pelo médico.

Como é o pós-operatório da amigdalectomia?

Com relação a recuperação da cirurgia das amigdalas é necessário ressaltarmos três pontos:

ProcedimentoSobreCoberto pelo Seguro
Analgesia
É realizada uma prescrição de medicamentos via oral cujo principal objetivo é o alívio de dores e incômodos que possa vir a sentir o paciente por se tratar de uma área com bastante atrito na deglutição dos alimentos, por exemplo, além de ser uma região sensível em que são realizados pequenos cortes internos.
Alimentação
Não menos importante, a alimentação é primordial para auxiliar na boa recuperação. É necessário que nos primeiros 5 dias de pós-operatório o paciente se atente a realizar uma alimentação mais liquida e pastosa além de optar que esses alimentos estejam frios e gelados pois o frio causa uma vasoconstrição dos vasos sanguíneos e limita o possível sangramento local. Depois de alguns dias, é possível a reintrodução de alimentos mornos ou em temperatura ambiente. A recuperação total ocorre dentro de aproximadamente 15 dias, e então o paciente poderá retomar a sua vida normal.
Repouso
É necessário evitar o excesso de atividades e permanecer em repouso pois o esforço excessivo pode aumentar a pressão na região da cabeça e induzir ao sangramento. Em torno de 15 dias é possível que as atividades normais do cotidiano sejam retomadas, porém é necessário 1 mês para pratica de exercícios de alta performance, garantindo assim uma boa cicatrização.
Tabela sobre os procedimentos pós operatórios necessários da amigdalectomia.

O plano de saúde cobre os procedimentos pós-operatórios?

Quando a cirurgia é coberta pela seu plano de saúde, existem também procedimentos pós operatórios que também serão de responsabilidade do seguro. Alguns deles são:

  • Medicamentos necessários para recuperação;
  • Medicamentos para amenizar sintomas;
  • Sessões de fisioterapia;
  • Sessões de psicoterapia;
  • Entre outros.

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Quais são os principais riscos da amigdalectomia?

Apesar de se tratar de uma cirurgia simples, os riscos e as complicações deste tipo de cirurgia são, felizmente, pouco comuns e variam entre os 2-6%. Nessa perspectiva, o mais frequente e potencialmente mais perigoso, é a hemorragia pós-operatória.

Hemorragia:

As hemorragias ocorrem devido ao trauma local, podendo ser facilmente controlada caso o paciente siga as orientações medicas dietéticas que tem como objetivo, basicamente, estimular automaticamente a vasoconstrição e induzir ao estancamento desse sangue.

Odinofagia:

A dor ao deglutir também conhecida como odinofagia, principalmente nos primeiros dias de pós-operatório, é a mais frequente das complicações. Para isso, analgésicos serão administrados no pós-operatório sob prescrição médica afim de aliviar o incomodo do paciente.

Falta de ar:

Essa complicação pode ocorrer devido ao trauma cirúrgico ser seguido de edema local. Por isso a importância de alimentos gelados para que eles possam conter esse inchaço, por uma ação vasoconstritora.

Desidratação:

Como uma reação natural à dor, muitos pacientes (principalmente em casos de pacientes pediátricos) tendem a evitar a ingesta de água no período pós-operatório o que, consequentemente, pode levar a desidratação leve causando apenas sensação de cansaço e dores de cabeça ou ate mesmo uma desidratação severa apresentando taquicardia e ressecamento de pele.

Febre:

Menos frequente, essa complicação pode ocorrer nos primeiros dias de pós-operatório como uma reação natural do corpo ao stress local gerado pela cirurgia. Essa febre, em ausência de outros sintomas, varia de 37 a 38 graus e é considerada normal. Por outro lado, se essa febre acompanha outras queixas, o paciente deve ser encaminhado ao atendimento medico com urgência para que o problema seja solucionado.

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Alexandre Desoutter
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Alexandre Desoutter trabalha como editor-chefe e chefe de relações com a imprensa na HelloSafe desde junho de 2020. Formado pela Sciences Po Grenoble, trabalhou como jornalista por vários anos na mídia francesa e continua colaborando como colaborador a várias publicações.

Neste sentido, a sua função leva-o a realizar um trabalho de orientação e apoio a todos os editores e colaboradores da HelloSafe para que a linha editorial definida pela empresa seja integralmente respeitada e declinada através dos textos publicados diariamente no nossas plataformas.

Como tal, Alexandre é responsável por implementar e manter os mais rígidos padrões jornalísticos dentro da equipe editorial da HelloSafe, a fim de garantir a informação mais precisa, atualizada e especializada possível em nossas plataformas. . O Alexandre, em particular, empreende há dois anos a implementação de um sistema de dupla verificação sistemática de todos os artigos publicados no ecossistema HelloSafe, capaz de garantir a máxima qualidade da informação.

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