Qual é o melhor plano de saúde para gestantes?
A gravidez é o sonho de muitas mulheres brasileiras. Pensar em poder dar à luz uma nova vida encanta por ser, de fato, um momento mágico. Todo aquele período de gestação, a espera, a expectativa para ver o rostinho do bebê... e o tempo parece que passa bem devagar, deixando a mamãe ainda mais ansiosa. Afinal, o que ela mais quer é que o seu bebê nasça perfeito e saudável, trazendo alegria para a família.
Por isso, é fundamental ter um suporte de saúde nesse momento tão importante. E como o Sistema Único de Saúde (SUS) já enfrenta uma sobrecarga, devido à sua insuficiente estrutura, algumas mulheres buscam ter um plano de saúde. Mas como funciona a contratação de planos para gestantes? Será que há alguma regra específica? E se ela precisar de um atendimento de emergência, precisa esperar a carência? Essas são algumas dúvidas importantes que devem ser feitas – e respondidas – antes de encontrar o convênio médico ideal.
Então continue a leitura desse texto e confira informações importantes para você e para o seu bebê ou para aquela pessoa especial que você sabe que sonha com o dia em que será chamada de mamãe, além de ter acesso a uma ferramenta que dará, em poucos segundos, tudo o que você precisa saber para definir qual o melhor plano de saúde para o seu perfil.
Posso contratar um plano de saúde já estando grávida?
Sim, é possível contratar um plano de saúde já estando grávida, mas é importante ficar atenta a algumas regras, uma vez que as operadoras exigem um período de carência para diversos tipos de tratamento e para o parto, por exemplo.
O ideal é que a mulher interessada em engravidar, se possível, contrate um convênio antes da gravidez. Com isso, ela garante a cobertura do pré-natal, período de consultas e acompanhamento médico durante a gestação, e também a exames e até mesmo possíveis internações, se necessário.
Pelas regras brasileiras, a maioria das operadoras exige um período de carência de acordo com o seguinte:
Tipo de procedimento | Carência |
---|---|
Atendimento de urgência e emergência | 24 horas |
Consultas e exames básicos | 30 dias |
Procedimentos terapêuticos, exames complexos, cirurgias e internações | 180 dias |
Partos | 300 dias |
Por isso, se você planeja ter um bebê em breve, considere a possibilidade de contratar um plano com antecedência.
Mas se você já está grávida e mesmo assim pretende ter a cobertura de uma operadora de saúde, isso é possível!
Para ajudar nessa busca, acesse a nossa ferramenta de comparação de planos de saúde. Em menos de um minuto você poderá conferir todas as informações necessárias para tomar a decisão e escolher o plano que melhor vai te atender durante esse período tão especial.
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Qual plano de saúde cobre parto?
Todos os planos de saúde contratados com cobertura obstétrica cobrem as despesas referentes ao parto dos bebês das mulheres beneficiárias. Por isso, é importante estar bem atenta se o seu plano tem esse tipo de cobertura.
A cobertura obstétrica está presente em boa parte dos planos oferecidos pelas principais operadoras que atuam no mercado brasileiro, mas ela precisa estar contratada antes de que a mulher esteja grávida, já que a carência para partos, de acordo com as regras brasileiras, é de 300 dias.
Ter esse tipo de cobertura no seu plano também permite que você faça o pré-natal com os médicos, clínicas e laboratórios da rede referenciada, tendo mais comodidade e qualidade de atendimento, sem que seja necessário o pagamento de uma consulta particular.
Por isso, se possível, planeje a contratação do seu plano de saúde antes de engravidar, para que você e seu bebê possam ter uma gestação tranquila e com cobertura para qualquer tipo de atendimento.
Posso adicionar meu bebê ao meu plano de saúde?
Sim, é possível adicionar o bebê ao seu plano de saúde. Caso o plano contratado tenha cobertura obstétrica, ele estará segurado por até 30 dias após o parto pelo plano da mãe. Depois desse período, é necessário incluir o recém-nascido como beneficiário dependente do plano. Esse processo costuma ser simples e não deve causar dores de cabeça para ser resolvido.
Basta entrar em contato com a operadora do seu plano e apresentar a certidão de nascimento do recém-nascido para que ele possa ter as mesmas coberturas do plano contratado pela mãe e/ou pelo pai. Porém, tenha sempre atenção às regras que devem ser atendidas para o atendimento do bebê, ok?
A carência para partos pode ser zerada?
A resposta para essa pergunta depende de alguns fatores, mas se tratando da possibilidade de zerar a carência, sim, é possível! E há algumas maneiras para isso:
- Planos por adesão ou empresariais: nessas categorias, algumas operadoras, por atenderem diversas vidas em um mesmo contrato, oferecem a vantagem de carência zero para os beneficiários que passarem a fazer parte desses planos.
- Pagamento da carência: as operadoras oferecem a possibilidade para que o beneficiário pague um valor a mais nas mensalidades para pular esse período sem cobertura (ou cobertura parcial). Essa operação é chamada de agravo, pode ser negociada livremente entre o interessado e a operadora de saúde e precisa constar em um aditivo contratual após fechado.
- Portabilidade de planos: caso você esteja mudando de um plano para outro e atenda as regras determinadas pela operadora que passará a te atender, é possível que você possa ser isenta do período de carência.
Qual é a nova regra sobre partos?
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu, em 2015, que os planos de saúde não são obrigados a cobrir os partos por cesariana quando ele não for estritamente necessário para a manutenção da vida da mãe ou do bebê, dando prioridade ao parto de maneira natural, que tende a ser de menor risco para ambos, desde que haja condições para isso.
Se a mãe optar por fazer a cesárea, mesmo que não seja totalmente necessária, a operadora do plano pode negar o custeio dessa cirurgia. Por isso, é muito importante estar sempre bem-informada sobre o que o plano cobrirá quando o bebê estiver para nascer. Afinal, ninguém merece ter uma surpresinha com uma conta do hospital com o preço alto para pagar logo após sair com o seu recém-nascido, não é mesmo?
Qual é a importância do pré-natal?
O pré-natal é fundamental para que a mamãe e o bebê possam passar todo o período de gestação com o devido acompanhamento médico, fazendo todos os exames que forem necessários para garantir a saúde de ambos.
Alguns podem até encarar como um excesso ter um acompanhamento tão próximo, indo a consultas com frequência durante os meses de gestação, mas ele é muito importante para acompanhar o desenvolvimento do feto, se está tudo ok com a saúde da mamãe, se há alguma doença que pode ser identificada ainda no útero, permitindo um tratamento precoce e evitando que ela evolua, entre outros fatores.
As mamães que realizam o pré-natal corretamente contribuem para a redução do risco de morte do recém-nascido, já que todo o desenvolvimento foi analisado de perto pelo médico responsável, que na maioria das vezes também fará o parto, trazendo também mais tranquilidade para um momento que é, ao mesmo tempo, tão tenso e especial.
Se você está grávida ou pretende ter um bebê, faça o pré-natal corretamente!
Quais são os principais exames a serem feitos durante a gestação?
Durante o pré-natal, é normal que as gestantes passem por alguns exames, que serão os responsáveis por mostrar como anda a saúde da mamãe e do bebê. Os mais comuns são:
- ABO e fator RH
- Fezes
- Glicemia
- Hemograma
- Hepatites
- HIV
- Ultrassonografia
- Urina
A maioria desses exames busca identificar se há algo de errado com o organismo da gestante e/ou do feto em desenvolvimento, como o hemograma, de fezes e de urina. Eles são importantes pois nem sempre é possível identificar alguma anormalidade apenas nos exames clínicos, e pode haver alguma infecção que precisa do tratamento adequado para que o bebê continue crescendo forte e saudável.
A ultrassonografia é um dos exames mais conhecidos pelas gestantes, principalmente na hora de tentar descobrir o sexo do bebê. Por meio de um equipamento, é possível ver a criança ainda no útero. Alguns mais modernos conseguem até reproduzir as imagens em 3D, com ainda mais realismo – e mais ansiedade para os papais.
O teste de HIV identifica se a mãe é portadora do vírus causador da AIDS. Caso o resultado dê positivo, é possível fazer um tratamento para evitar que a criança também nasça com ele.
Alguns exames são feitos apenas no início da gravidez e depois não precisam ser repetidos, como o ABO e fator RH. Outros, provavelmente serão feitos mais de uma vez ao longo de toda a gestação.
Existe alguma diferença entre o plano de saúde para gestante e outro qualquer?
Na verdade, não há uma diferenciação entre um plano de saúde para gestante para qualquer outro plano. O que há é uma diferença das coberturas contratadas. Para as gestantes, é fundamental que o plano tenha cobertura obstétrica, que permitirá o acompanhamento em caso de gravidez, desde o pré-natal até o pós-parto.
Esse tipo de cobertura ainda pode incluir alguns benefícios para as futuras mamães, como cursos preparatórios e até atendimento especializado na saúde da mulher grávida. Tudo depende do nível do plano contratado. Os planos premium tendem a oferecer mais benefícios para as gestantes, porém também cobrarão a mais por isso.
Para comparar os melhores preços de planos de saúde do mercado, em questão de segundos, use nosso comparador.
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Como funciona a cobertura do recém-nascido pelo plano de saúde?
O plano de saúde oferece a cobertura para o recém-nascido automaticamente por 30 dias após o parto, desde que o período de carência do plano da mamãe já tenha sido cumprido e que ele tenha a cobertura obstétrica. Ou seja, nesse caso, os exames e atendimentos que o bebê precisar no primeiro mês de vida, como por exemplo o teste do pezinho e consultas com médico pediatra, devem ter a cobertura da operadora contratada.
Após esse período, é necessário que os pais procurem a operadora de saúde para incluir a criança como dependente, e esse vínculo pode ser feito tanto no plano da mãe quanto no do pai.
Bom saber
Ainda que o bebê tenha nascido com algum problema de saúde ou doença grave, a operadora do plano dos pais não pode se negar a incluí-lo como dependente.
Abrangência do plano de saúde é importante?
Sim, a abrangência do plano de saúde é de suma importância! Imagine a situação: se você viaja com frequência, seja a trabalho ou a lazer, e precisar de algum atendimento médico enquanto estiver fora da área de cobertura do seu plano, você precisará realizar qualquer tipo de procedimento pagando do próprio bolso, ou recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Isso acontece porque os planos normalmente dividem a abrangência em regional/estadual e nacional.
Para quem passa bastante tempo fora de casa, é importante contar com um plano de abrangência nacional. Já quem dificilmente está longe da cidade onde vive, talvez um plano de abrangência regional seja suficiente. Este último será mais barato se comparado com o primeiro.
Essa informação também vale para as mamães. Se a ideia de ter um plano é poder escolher o hospital onde quer que seu(sua) filho(a) nasça, além de garantir que o plano contratado tem cobertura obstétrica, verifique também os benefícios que ele oferece nesses casos. A maioria das operadoras oferece esse tipo de opção às gestantes, mas quem dá a “palavra final” é sempre o contrato que foi assinado entre o beneficiário e a operadora.
Bom saber
Para ter mais informações sobre abrangências dos planos de saúde, entre em nosso guia aqui!
Quanto custa um plano de saúde para gestante?
O preço da mensalidade de um plano de saúde depende de diversos fatores, e os planos com coberturas para as gestantes não seriam diferentes nesse sentido. Porém, é possível fazer uma estimativa com desses preços nas principais operadoras do Brasil, conforme você pode conferir na tabela abaixo.
Operadora | Preço (a partir de) |
---|---|
Ameplan | R$ 318,24 |
Amil | R$ 438,31 |
Bradesco | R$ 371,76 |
SulAmérica | R$ 437,13 |
Unimed | R$ 287,44 |
*Para preencher a tabela, foi considerado o perfil de uma pessoa adulta de São Paulo ou região metropolitana, na faixa de 24 a 28 anos.
Mas tenha muita atenção! Como já dissemos, o cálculo do valor do plano de saúde depende de diversos fatores, com a idade do beneficiário, a abrangência (regional ou estadual) e o nível de coberturas contratado. Por exemplo: o plano para uma jovem de até 18 anos, com abrangência regional e acomodação em enfermaria certamente sairá mais barato do que o plano para uma mulher de 35 anos, com abrangência nacional e acomodação em apartamento.
Por isso, vale o reforço: busque o máximo de informação que puder antes de contratar qualquer plano. Acesse a nossa ferramenta de comparação de planos de saúde para ter, em poucos segundos, tudo o que você precisa saber antes de fazer o melhor negócio para você e para a sua família.
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Como funciona a portabilidade de um plano de saúde sem obstetrícia para um plano de saúde com obstetrícia?
Antes de entrar nos detalhes, podemos afirmar que sim, é possível fazer a portabilidade de um plano sem obstetrícia para um que tenha essa cobertura. Mas para fazer isso, é necessário atender as regras tanto da operadora já contratada quanto da que se almeja fazer parte.
Pelas regras da ANS, se você já for cliente de um plano há mais de 300 dias, a nova operadora não pode exigir nenhum novo período de carência, desde que as coberturas sejam as mesmas ou compatíveis com as do plano original.
Mas, como no caso dessa questão a ideia é passar a ter uma cobertura adicional, a nova operadora pode solicitar um novo período de carência para cobrir os procedimentos obstétricos. Passado esse período, a beneficiária poderá usar toda a cobertura oferecida.
Bom saber
Saiba mais acessando o nosso artigo sobre a portabilidade de planos de saúde.
Quais operadoras oferecem plano de saúde para gestantes?
A cobertura para obstetrícia faz parte de quase todos os planos de saúde oferecidos pelas principais operadoras do Brasil. Afinal, não dá para prever com exatidão quando e se uma mulher que seja beneficiária ficará grávida, certo?
Algumas operadoras, para tentar conquistar as futuras mamães, podem inclusive oferecer benefícios diferenciados para elas, de acordo com o nível contratado.
Entre as que oferecem os planos para gestantes, estão:
- Amil
- Allianz
- Bradesco
- NotreDame Intermédica
- Omint
- Porto Seguro Saúde
- Unimed
- SulAmérica