Glaucoma: causas, sintomas, o que é?

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Adeline Harmant Atualizado em June 13, 2022

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Informações verificadas por  Adeline Harmant

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Conheça a metodologia

O glaucoma é uma doença ocular preocupante e silenciosa que atinge mais de 60 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Um fator preocupante é que quatro em cada 10 pessoas desconhecem a doença e sua gravidade, é o que apontou uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência.

Neste artigo vamos explicar sobre como é feito o diagnóstico, tratamento e o principal: se os planos de saúde cobrem cirurgia. Venha com a gente!

Glaucoma: pontos principais

  • O preço da cirurgia de glaucoma gira em torno de R$ 8.000,00
  • É um procedimento previsto no Rol de Procedimentos, logo está coberta em todos os planos de saúde.
  • A cirurgia de glaucoma pode reduzir em até 25% a pressão intraocular ao longo do primeiro ano.

O que é o glaucoma?

O glaucoma é uma doença progressiva que afeta as células do nervo óptico e é causada pelo aumento da pressão intraocular, levando ao comprometimento da visão. Por conta do aumento da pressão, o nervo ótico fica pressionado e, por muitas vezes, não consegue transmitir os estímulos para o cérebro, desta forma, não há como a pessoa conseguir enxergar ou decifrar imagens. Os tipos mais comuns de glaucoma são:

De ângulo aberto

Também chamado de primário ou crônico é causado pela obstrução dos canais de drenagem do olho, o que provoca o aumento da pressão intraocular. Essa obstrução acontece de forma lenta e progressiva e é bastante perigosa, pois inicialmente não há sintomas perceptíveis;

De ângulo fechado

É um tipo de glaucoma menos comum, mas muito preocupante, pois é causado pelo aumento da pressão quando a saída de humor aquoso é bloqueada de forma repentina. Geralmente, os sintomas são dor de cabeça intensa, perda repentina de visão e sensação de pressão intensa no olho. Nesse caso, é fundamental procurar um médico com urgência para fazer um procedimento de escoamento do canal para diminuir a pressão no nervo ótico.

Secundário

É uma condição mais rara e é causado por fatores hereditários ou até mesmo por fatores externos como o uso de alguns medicamentos que podem dificultar o escoamento de humor vítreo. Também pode ocorrer como consequência da diabetes ou de cirurgias oculares que tiveram algum problema no operatório ou pós-operatório;

Congênito

Da mesma forma que a secundária, o glaucoma congênito é também um tipo raro da doença e pode ocorrer ainda na formação do feto, causando o aumento da pressão intraocular do bebê. Pode ser diagnosticado por meio do teste do olhinho na criança e os sintomas são lacrimejar do olho mais que o normal, globo ocular aumentado e fotossensibilidade.

O plano de saúde cobre cirurgia de glaucoma?

Se você está preocupado e se questionando se os planos de saúde cobrem cirurgia de glaucoma, fique tranquilo, pois conforme o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde utilizado desde 1999 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde são obrigados a oferecer procedimentos e cirurgias listados nesse documento.

Para você entender melhor quais são os melhores planos de saúde do Brasil e ver quais são suas coberturas, você pode consultar nosso comparador de planos de saúde, ferramenta inovadora que lhe dará as melhores cotações do mercado, em menos de 20 segundos.

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Quanto custa uma cirurgia de glaucoma?

CirurgiaCom SeguroSem Seguro
Cirurgia de glaucoma
R$ 0,00em torno de R$ 8.000,00
Tabela comparativa do preço da cirurgia de glaucoma com e sem seguro.

Apesar de o valor poder variar dependendo da técnica utilizada, além da clínica onde será feita, os equipamentos utilizados, e até do estado onde a cirurgia for feita. No entanto, os procedimentos são cobertos pelos planos de saúde e não há custo adicional para o cliente.

Qual o melhor plano de saúde para realizar a cirurgia de glaucoma?

Algumas das melhores seguradoras que oferecem a cobertura da cirurgia de estrabismo são:

Como é feito o diagnóstico do glaucoma?

O diagnóstico do glaucoma pode ser feito por meio de um exame oftalmológico, o qual o médico faz a medição da pressão intraocular e examina o nervo ótico com aparelhos especiais. Os principais exames para detectar a doença são:

  • Curva tensional diária: realizada para a medição da pressão intraocular em diferentes horários ao longo do dia;
  • Tonometria de Aplanação: técnica utilizada para medir a pressão intraocular. Recomenda-se que esse exame seja feito rotineiramente, principalmente após os 40 anos;
  • Campimetria computadorizada: é a avaliação da visão em pontos centrais e periféricos, a qual o médico avalia se há problemas na retina, nervo ótico e até no sistema nervoso central;
  • Estereofotografia de Papila: esse exame faz uma avaliação tridimensional do disco óptico, o qual pode-se fazer uma comparação anatômica e uma análise qualitativa do nervo óptico;
  • Biomicroscopia de fundo: técnica utilizada para examinar o nervo óptico, onde é possível detectar lesões ocasionadas pelo glaucoma;
  • Tomografia de Coerência Óptica (OCT): exame de diagnóstico precoce de glaucoma que avalia a progressão do dano estrutural;
  • Paquimetria de Córnea: realizada para determinar a espessura da córnea, pois ela pode influenciar nas medidas da pressão ocular.

Existe tratamento para glaucoma?

Pelo fato de o glaucoma ter uma progressão rápida, quando a pessoa é diagnosticada, a doença já está em estágio avançado. Quando ela é secundária, pode haver o controle através de tratamento para que o nervo óptico pare de ser lesado. Porém, se a lesão já estiver no nervo, não há como reverter.

O mais indicado por médicos oftalmologistas é agendar consulta de rotina para fazer os exames periódicos no consultório. Caso tenha alguma suspeita, exames especializados devem ser feitos para que seja detectado ainda em estágio inicial.

O controle da doença é feito com a diminuição da pressão intraocular e acompanhamento constante, além de possíveis tratamentos com medicamentos, laser ou até mesmo cirurgia.

Bom saber

O tratamento mais comum é feito com colírios específicos para facilitar a drenagem ou diminuir a produção do humor aquoso.

Como é feita a cirurgia do glaucoma?

Com o avanço da medicina, foram desenvolvidas diversas técnicas para diminuir a pressão intraocular e com isso, reduzir a quantidade de humor aquoso. De forma geral, elas podem ser feitas com anestesia local no próprio consultório ou clínica, também não há necessidade de internação e o paciente pode voltar para casa no mesmo dia. Saiba quais são as técnicas de cirurgia utilizadas no momento:

  • Trabeculoplastia (SLP): técnica que utiliza um laser para potencializar a drenagem do humor aquoso represado no trabeculado, parte do olho responsável pela drenagem do humor aquoso;
  • Implante de válvula de drenagem: é realizado com a introdução de um pequeno tubo dentro do olho para que o humor aquoso seja drenado para a área externa;
  • Trabeculectomia: é uma cirurgia invasiva realizada com um bisturi para a reconstrução do trabeculado, criando um canal de escoamento;
  • Cirurgias ciclo destrutivas: são procedimentos cirúrgicos que não interferem no trabeculado, mas sim na produção do líquido, alterando a estrutura que fabrica. Elas são utilizadas quando a doença está em estágio avançado e tem o objetivo de minimizar a dor do paciente.

As cirurgias minimamente invasivas de glaucoma possuem técnicas avançadas para estimular o canal a drenar mais o humor aquoso por meio de um dispositivo que é implantado no interior do olho. Essa técnica é indicada para casos leves e moderados para evitar o avanço da doença. A duração da cirurgia varia de acordo com a técnica, mas leva em média entre 40 e 50 minutos.

Bom saber

A cirurgia também pode ser realizada pelo SUS, no entanto, o tempo de espera pode ser muito grande.

Como é o pós-operatório da cirurgia de glaucoma?

A recuperação da cirurgia de glaucoma é rápida, variando entre uma e duas semanas. Quando o procedimento feito é a trabeculectomia, realizado na maioria dos casos, os cuidados maiores devem ser de duas semanas, período mais crítico e delicado da recuperação.

Já os procedimentos minimamente invasivos têm um tempo menor de restrição, já que são mais simples. No entanto, é necessário seguir todas as recomendações médicas e fazer o acompanhamento corretamente.

Quais os possíveis riscos da cirurgia de glaucoma?

Com o avanço do desenvolvimento de técnicas para cirurgia de glaucoma, os riscos são cada vez menores. O procedimento de trabeculoplastia envolve os riscos pós-operatórios como hifema, uveíte, edema corneano transitório, picos hipertensivos precoces e formação de sinéquia anterior periférica.

Para evitar complicações, é importante que o paciente siga as recomendações médicas, utilize os medicamentos prescritos, faça repouso, evite colocar a mão ou coçar o olho e evite lugares com muita claridade.

O plano de saúde cobre os procedimentos pós-operatórios?

Quando a cirurgia é coberta pela seu plano de saúde, existem também procedimentos pós operatórios que também serão de responsabilidade do seguro. Alguns deles são:

  • Medicamentos necessários para recuperação;
  • Medicamentos para amenizar sintomas;
  • Sessões de fisioterapia;
  • Sessões de psicoterapia;
  • Entre outros.

Por isso, muitos pacientes dependem do plano de saúde para fazer o procedimento. Mas se você ainda não tem a cobertura de uma operadora de saúde use o nosso buscador. Ele é uma ferramenta moderna que vai te ajudar na escolha do plano de saúde em pouco tempo e com muita eficácia.

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Quais são os benefícios da cirurgia de glaucoma?

A cirurgia de glaucoma permite o controle da pressão intraocular, evitando o aumento de lesões no nervo óptico. Dessa forma, previne o avanço do estágio da doença e preserva a acuidade visual.

Outro benefício é que a cirurgia realizada através de laser pode reduzir em até 25% a pressão intraocular ao longo do primeiro ano.

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Adeline Harmant
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Adeline Harmant é uma redatora financeira experiente que trabalha no HelloSafe há 3 anos. Tem 15 anos de experiência em redação financeira, tendo trabalhado para os principais sites financeiros. Adeline adquiriu competências financeiras sólidas ao ponto de se tornar uma especialista nos mercados financeiros, no mercado de acções e também em criptomoedas.