Otoplastia ou cirurgia de orelha de abano: O que é?
Além da otoplastia ser uma cirurgia notoriamente importante para a autoestima do indivíduo, é muito segura e capaz de proporcionar um novo formato à orelha.
Você conhece alguém que possui orelhas de abando e se incomada com isso?
Se você tem dúvidas sobre como é feita essa cirurgia, quais são os riscos, benefícios e valores, esse artigo é ideal e pode ser muito eficiente para esclarecer seus questionamentos.
Otoplastia: aspectos principais
- A cirurgia de estrabismo pode custar de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00.
- A cirurgia de orelha de abano normalmente não é coberta pelos seguros de saúde, pois se trata de um procedimento estético.
- A reversão da otoplastia é muito quase nunca acontece.
O que é a otoplastia?
A otoplastia é uma cirurgia que tem como objetivo melhorar o aspecto das orelhas, principalmente se houver um formato ou tamanho indesejado pelo paciente. É realizada de forma notória no Brasil, especialmente entre crianças e adolescentes, e pode ser feita a partir dos 6 anos, idade em que a cartilagem auricular está estável para ser operada.
Tendo isso em vista, é importante salientar que as orelhas em abano podem ser um fator limitador na vida do paciente, causando problemas de autoestima e confiança. Por essa razão, os indivíduos optam por realizar a cirurgia o quanto antes e isso difundiu muito a otoplastia. Ou seja, atualmente esse procedimento é muito comum e traz diversos benefícios para a vida do paciente.
O plano de saúde cobre a otoplastia?
Não, a otoplastia não é cobertura pelo plano de saúde, uma vez que esse procedimento pode ser considerado estético. Principalmente porque a legislação não obriga o plano cobrir cirurgias com fim estético para seus usuários. Porém, existem algumas otoplastias que são consideradas reparadoras, e se esse for o caso, o plano de saúde deve cobrir o procedimento.
Um exemplo de otoplastia considerada reparadora é a feita em pacientes com orelhas de abano, que inclusive possui código da classificação internacional de doenças (CID 10 Q17), e é definida como uma malformação congênita das orelhas e pode ter cobertura pelo plano de saúde.
Por fim, é importante que o paciente tenha um conhecimento sobre as possibilidades dentro do plano de saúde e as opções disponíveis para contratação de acordo com sua necessidade. E para auxiliar nessa questão, temos um comparador excelente de planos de saúde, que você consegue comparar as maiores operadoras do país de forma rápida e eficaz.
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Qual o preço da otoplastia?
Cirurgia | Com Seguro | Sem Seguro |
---|---|---|
Otoplastia | R$ 0,00 | de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00 |
Esse preço depende do cirurgião escolhido, de qual a complexidade do procedimento e do hospital.
Como falamos acima, o plano de saúde pode cobrir esse procedimento caso haja indicação médica e seja uma cirurgia reparadora.
Bom saber
Essa cirurgia pode ser feita no SUS de forma gratuita, porém, pode ser um longo processo e só são aceitos casos em que o paciente apresenta alterações psicológicas advindas do aspecto visual das orelhas.
Qual o melhor plano de saúde para realizar a otoplastia?
Não são todos os tipos de plano de saúde que cobrem procedimentos estéticos, e sendo a otoplastia - na maioria dos casos - um tipo de cirugia plástica, é importante prestar atenção em alguns detalhes ao assinar contratar seu plano de saúde.
É muito importante que o convênio médico contratado seja da segmentação Hospitalar ou de Referência. Pois, essas segmentações são as modalidades de plano que garantem tanto consultas e exames, quanto a internação e operações no hospital.
Algumas das seguradoras que oferecem essa modalidade de seguro são:
- NotreDame Intermédica
- Hapvida Assistência Médica
- Amil Assistência Médica
- Bradesco Saúde
- Seguros Unimed Saúde
- SulAmérica Saúde
- Porto Seguro Saúde
- Assim Saúde
- entre outros, acesse nossa página principal para saber mais detalhes sobre outras operadoras que planos de saúde que oferecem a segmentação Hospitalar ou de Referência.
Atenção!
A segmentação Ambulatorial também faz cirurgias, entretanto são procedimentos mais simples e que não exigem internação.
Quando é indicada a otoplastia?
A otoplastia é indicada principalmente em casos de assimetria da forma das orelhas, tamanho, angulação, malformações e deformidades após trauma. Tendo isso em vista, o objetivo da cirurgia pode ser tanto estético quanto funcional, dependendo do caso e da história do paciente e nesse cenário, o médico deve priorizar em deixar as orelhas com um aspecto mais harmônico.
Além das possíveis indicações citadas acima, o que determina a necessidade de realizar a otoplastia é o incômodo do paciente com suas orelhas, tanto em casos de tamanho acima do normal, angulação ou até malformações. Se o paciente apresentar prejuízos funcionais devido às malformações das orelhas, a realização da cirurgia pode ter indicação médica e ser coberta pelo plano de saúde, por ser um procedimento reparador, como citamos acima.
Como é feita a cirurgia de otoplastia?
De forma geral, a otoplastia é realizada com o paciente sentado e pode ser utilizada anestesia local ou geral, durando até uma hora o procedimento. E nesse sentido, é importante enfatizar que a cirurgia deve ser feita em ambiente hospitalar, para evitar e prevenir possíveis complicações.
Durante a cirurgia, é feita uma incisão atrás da orelha, que segue a dobra natural da nossa pele, e esse corte é utilizado para retirar o excesso de pele e o ligamento da cartilagem, com o objetivo de tornar mais flexível. Além disso, dependendo do caso, pode ser necessário retirar parte da cartilagem para reduzir o tamanho da orelha do paciente.
Existem muitas técnicas possíveis de serem usadas pelo cirurgião plástico na otoplastia, porém, a mais utilizada é a retirada do excesso de pele, enfraquecimento da cartilagem para que fique mais flexível. Após essa etapa, é feita a fixação dos pontos, podem ser internos e absorvíveis, na parte de trás e depois é feita a dobra desejada da orelha.
Indicações pós-operatórias da cirurgia de otoplastia?
Após a cirurgia, o paciente deve ficar em observação entre oito e doze horas e o primeiro retorno ao consultório médico deve ser feito 24 horas depois, para remover o curativo e avaliação médica. E ao paciente chegar em casa, é importante evitar sol, frio e traumatismos na região da orelha por 30 dias, seguindo as prescrições médicas e comparecendo aos retornos programados no consultório.
Brincos e piercings devem ser evitados nos primeiros 30 dias após a cirurgia e tomar corretamente a medicação prescrita pelo médico. Além disso, é essencial usar a tiara por 30 dias e retornar às atividades profissionais ou escolares, dependendo da idade do indivíduo, 2 dias após a cirurgia.
Já em relação a faixa e o curativo, só podem ser retirados após 48 horas da cirurgia e é indispensável manter a higiene na região, lavando com água e sabonete, e usar pomada caso o médico indique.
Quais são os benefícios da otoplastia?
Os principais benefícios desse procedimento são a melhora da forma, posição e proporção das orelhas no paciente, além de dar equilíbrio e harmonia para seu rosto. Nesse sentido, quando realizada em crianças a cirurgia pode evitar que elas cresçam com traumas devido ao bullying. Além da autoestima que pode melhorar muito depois de realizar essa cirurgia, principalmente porque ter orelhas de abano pode afetar demais a confiança do indivíduo, é possível corrigir deformidades da orelha. Outro benefício importante de ser citado é que essa cirurgia pode ser feita com qualquer idade após os 6 anos, podendo solucionar de forma eficaz esse problema do paciente.
Ademais, os benefícios estéticos e sociais da otoplastia são evidentes e podem ser muito importantes para o paciente. Entre eles, ter uma orelha proporcional ao rosto pode trazer muitos ganhos na parte psicológica, proporcionando uma melhor autoestima e confiança no comportamento social do indivíduo.
Bom saber
Em geral, realizar essa cirurgia pode ser muito benéfica para o indivíduo, principalmente por solucionar uma questão que o incomoda muito e atrapalha em diversas áreas da sua vida.
Quais são os principais riscos da otoplastia?
Apesar de ser uma cirurgia muito segura, ainda existem possíveis riscos e complicações envolvidas visto que não existe nenhum procedimento cirúrgico completamente isento de riscos. Por essa razão, é muito importante que o médico avalie de forma detalhada a história clínica do paciente e observe se existem contraindicações. Abaixo listamos os principais riscos associados a otoplastia:
- Sangramento;
- Infecção;
- Perda da sensibilidade da pele da região;
- Alergias ao curativo;
- Riscos associados à anestesia;
- Hematoma;
- Edema;
- Cicatrização inestética: ocorre principalmente em pacientes com tendência à queloide e cicatriz hipertrófica.
Em alguns casos, pode ser necessário realizar a otoplastia novamente após alguns anos, principalmente se a cirurgia foi feita quando criança. E para isso acontecer, é muito importante que o médico e o paciente tenham uma boa relação e compreensão dos riscos e contraindicações, para chegar no melhor resultado possível.
O plano de saúde cobre os procedimentos pós-operatórios?
Quando a cirurgia é coberta pela seu plano de saúde, existem também procedimentos pós operatórios que também serão de responsabilidade do seguro. Alguns deles são:
- Medicamentos necessários para recuperação;
- Medicamentos para amenizar sintomas;
- Sessões de fisioterapia;
- Sessões de psicoterapia;
- Entre outros.
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O que fazer se a orelha voltar a como era antes?
Pode acontecer de o paciente voltar a ter orelhas com aparência insatisfatória depois de alguns anos após a otoplastia. É raro, porém, acontece principalmente com pessoas que realizaram a cirurgia muito novas e o aspecto de abano acabou voltando. Porém, para evitar que isso aconteça é muito importante que o paciente use corretamente os curativos protetores pelo tempo indicado pelo médico, evitar colocar o cabelo atrás da orelha, principalmente se for pesado e seguir as recomendações do pós-operatório.
Apesar de a otoplastia ser, em tese, uma cirurgia que proporciona um resultado definitivo, podem ocorrer raros casos de recidiva. Eles costumam acontecer devido a ruptura precoce das suturas, hematomas, infecção, uso incorreto da faixa e trauma local. Por isso é essencial escolher de forma adequada o profissional que vai realizar a cirurgia, além da técnica cirúrgica e os cuidados após o procedimento. E por fim, o que deve ser feito nesses casos é realizar uma nova cirurgia e corrigir esse aspecto indesejado.