Vale a pena comprar ações do Banco do Brasil em 2025?

Por que confiar na HelloSafe?

Na HelloSafe, nossos especialistas acompanham o desempenho do Banco do Brasil há mais de três anos. Todos os meses, mais de um milhão de usuários no Brasil confiam em nós para decifrar as tendências do mercado e identificar as melhores oportunidades de investimento. Nossas análises são fornecidas para fins informativos e não constituem aconselhamento de investimento. De acordo com nossa carta de ética, nunca fomos, e nunca seremos, remunerados pelo Banco do Brasil.

O que é o Banco do Brasil?

Qual o valor da ação do Banco do Brasil?

O preço da ação do Banco do Brasil está subindo esta semana. Atualmente, BBAS3 é cotada a R$ 22,44, com alta de 0,63% nas últimas 24 horas. Embora a variação semanal não esteja disponível, o banco mantém capitalização expressiva de R$ 128,54 bilhões e volume médio negociado de R$ 637,03 milhões em três meses. O P/L está em 5,21, refletindo valorizações atrativas, com um sólido dividendo de 10,63% ao ano. O beta não foi informado nas fontes recentes, mas os papéis têm histórico de liquidez e estabilidade para o investidor brasileiro. O momento pode favorecer quem busca equilíbrio entre retorno e risco em blue chips do setor financeiro.

A nossa análise completa sobre as ações do Banco do Brasil

Após examinar detalhadamente os resultados financeiros mais recentes do Banco do Brasil, bem como o desempenho de suas ações nos últimos três anos, combinamos múltiplas fontes de análise – desde indicadores financeiros tradicionais até sinais técnicos, dados de mercado em tempo real e posicionamento frente a concorrentes – processados por nossos algoritmos proprietários para identificar tendências e oportunidades. A partir dessa leitura abrangente, buscamos responder: por que a ação do Banco do Brasil pode voltar a ser um ponto de entrada estratégico para o setor bancário brasileiro em 2025?

Performance recente e contexto de mercado

Nos últimos meses, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) apresentaram resiliência notável frente às volatilidades do mercado doméstico e internacional, sendo cotadas atualmente a R$ 22,44, com ligeira valorização intraday de 0,63%. Em um ambiente de ajuste macroeconômico, marcado por pressões na inadimplência do agronegócio e reprecificação de ativos financeiros globais, a empresa conseguiu mitigar parte das perdas observadas durante a forte queda dos mercados emergentes nos últimos trimestres. Entre os fatores positivos mais recentes, destacam-se a manutenção da liderança de mercado no financiamento agrícola, a estabilidade na base de depósitos e a consistência operacional, fatores que permitiram ao banco enfrentar desafios setoriais de forma diferenciada. Além disso, o ambiente macro brasileiro mostra sinais nitidamente construtivos, com expectativas de safra recorde, trajetória de juros mais estável e digitalização crescente do setor bancário, todas tendências favoráveis à estratégia robusta do Banco do Brasil.

Análise técnica

Apesar de o papel estar sendo negociado abaixo das médias móveis de curto e médio prazo – o que reflete pressão vendedora residual após o resultado do 1T25 –, observa-se formação de importantes zonas de suporte técnico: R$ 21,90 representa uma base relevante, enquanto R$ 22,54 configura última resistência diária relevante no contexto recente. O movimento de precificação próximo ao piso das 52 semanas (R$ 21,09) pode catalisar interesse de compradores institucionais e de investidores técnicos atentos a reversões de tendência. Mesmo sem divulgação formal de indicadores como RSI e MACD nas últimas sessões, a formação do preço sugere padrão de exaustão vendedora e potencial início de recuperação se confirmada a defesa das regiões de suporte. Especialistas em análise gráfica destacam que o patamar de preço registrado hoje posiciona a ação do Banco do Brasil como uma das blue chips brasileiras mais descontadas em relação à sua média histórica, tornando o cenário técnico estimulante para posicionamentos de compra bem fundamentados tanto no curto quanto no médio prazo.

Análise fundamentalista

Sob a ótica fundamentalista, o Banco do Brasil evidencia notável robustez: uma receita anual de R$ 278,57 bilhões e lucro líquido de R$ 24,67 bilhões nos últimos doze meses sustentam margem líquida atraente de 7,81%. O retorno sobre o patrimônio (ROE) permanece competitivo, mesmo diante de um trimestre pressionado, mostrando resiliência operacional e eficiência em ajustar provisões frente aos ciclos do agronegócio – segmento no qual o banco segue altamente dominante. Com um múltiplo P/L de 5,21 e P/VP em 0,71, a ação mostra valuation extremamente atraente quando comparada não só aos pares nacionais, mas também aos grandes bancos internacionais. Essa relação preço/lucro, aliada à capacidade de entrega de dividendos relevantes (10,63% de rendimento anualizado), reforça o perfil de valor do ativo. No âmbito estratégico, a diversificação dos negócios da holding, com metade do lucro vindo de subsidiárias como BB Seguridade e Tecnologia, amplia as fontes de resultado e reduz a dependência de um único nicho de receita. A capilaridade única (mais de 5.000 agências e 67 milhões de clientes, com atuação em mais de 20 países) e a forte reputação institucional criam barreiras de entrada e consolidam o Banco do Brasil como líder inabalável do setor.

Volume e liquidez

Outro fator que revela confiança do mercado na ação do Banco do Brasil é a manutenção de um volume médio diário impressionante, na faixa de R$ 637 milhões, entre os maiores do mercado de capitais brasileiro. Essa liquidez robusta permite entrada e saída de grandes investidores institucionais com baixo impacto nos preços, além de garantir spreads competitivos nas operações de compra e venda para todos os perfis de participantes do mercado. O free float, próximo de 50% do capital (49,6%), favorece uma dinâmica de preço livre e transparente, reforçando a atratividade tanto para traders quanto para holders de longo prazo. A presença marcante de players institucionais e estrangeiros na base acionária contribui para estabilidade na formação de preços e reduz o risco de oscilações motivadas apenas por fatores pontuais.

Catalisadores e perspectivas positivas

• Avanços sólidos em transformação digital, com pesados investimentos em automação, inteligência artificial e atendimento multicanal, acelerando ganhos de eficiência.
• Perspectiva de reversão do ciclo adverso no agronegócio, amparada pela expectativa de safra recorde 2024/25 e normalização dos índices de inadimplência.
• Forte pipeline de crescimento da carteira de crédito, estimado entre 5,5% e 9,5% já para o próximo exercício, proporcionando elevação sustentada dos ativos rentáveis.
• Consolidação de um dos maiores programas de distribuição de dividendos do setor financeiro, garantindo fluxo constante de caixa aos acionistas mesmo em cenários de moderada expansão econômica.
• Foco renovado em sustentabilidade e governança (ESG), com iniciativas premiadas de inclusão financeira, crédito verde e suporte à produção agrícola responsável – fatores cada vez mais relevantes para “dinheiro novo” institucional global.
• Potencial de valorização explícito em múltiplos preços-alvo de grandes casas – entre R$ 28 e R$ 32 –, refletindo margem para avanço relevante até mesmo no curto prazo.

Estratégias de investimento

O atual momento do Banco do Brasil oferece claros argumentos para todas as abordagens de investimento. Para o investidor de curto prazo, a proximidade do preço em relação ao suporte sólido e a expectativa de catalisadores positivos criam cenário interessante para trades técnicos, com alvo inicial em torno da resistência diária e possível extensão conforme melhora do sentimento de mercado. No médio prazo, a combinação entre valuation atrativo, expectativa de recuperação da performance agrícola e ciclos sazonais de resultados oferece oportunidade de captura de valorização e acúmulo de proventos em um dos papéis mais resilientes do mercado local. Já o investidor de longo prazo encontra no Banco do Brasil um case notável: múltiplas fontes de receita, forte geração de caixa, histórico de gestão sólida e comprometimento com rentabilidade alinhada ao acionista, compondo potencial de crescimento slow and steady, ideal na formação de carteiras previdenciárias e fundos de dividendos.

Está na hora de comprar Banco do Brasil?

Em síntese, a ação do Banco do Brasil reúne uma lista rara de atributos: preço descontado, distribuição generosa de dividendos, liderança consolidada em segmentos estratégicos, estrutura de custos eficiente e exposição equilibrada à retomada da economia brasileira. Os fundamentos justificam renovado interesse pelo papel em um cenário de aparente transição positiva, com diversos catalisadores alinhados nos próximos trimestres. O suporte técnico robusto e a liquidez de mercado favorecem entradas planejadas, ampliando o potencial de valorização para quem busca posicionamento em grandes bancos tradicionais – mas agora com viés de inovação. Assim, Banco do Brasil parece representar uma excelente oportunidade neste momento de mercado, merecendo análise cuidadosa por todo investidor atento ao equilíbrio entre risco e retorno no coração do sistema financeiro nacional.

O cenário atual sugere que o Banco do Brasil pode estar às portas de um novo ciclo de valorização, unindo fundamentos sólidos e momentos táticos que juntos favorecem uma perspectiva otimista para quem busca ativos financeiros com forte potencial no Brasil.

Como comprar ações do Banco do Brasil?

Comprar ações do Banco do Brasil online é fácil, seguro e pode ser feito sem sair de casa por meio de uma corretora regulada pela B3 e CVM. Você pode escolher entre dois métodos: a compra à vista tradicional, adquirindo as ações para seu portfólio, ou a negociação via CFDs, que permite especular sobre o valor do ativo sem possuir a ação. Para ajudar na sua decisão, confira logo abaixo uma comparação detalhada entre as principais corretoras do mercado.

Compra à vista

Na compra à vista, você realmente adquire ações do Banco do Brasil e passa a fazer parte dos acionistas do banco, com direito a receber dividendos. Para negociar, basta ter conta em uma corretora e realizar a ordem de compra. As taxas normalmente envolvem uma comissão fixa por ordem, que gira em torno de R$5 a R$15, além de eventuais taxas da bolsa.

Exemplo prático: Cenário de ganho

Se a ação do Banco do Brasil está cotada a R$ 22,44, com um investimento de R$ 1.000 é possível comprar cerca de 44 ações (considerando uma corretagem de R$ 5).

Se o preço da ação subir 10%, as ações passam a valer R$ 1.100.
Resultado: ganho bruto de R$ 100, ou seja, +10% sobre o seu investimento.

Negociação via CFD

Negociar CFDs (contratos por diferença) em Banco do Brasil significa operar a variação do preço da ação sem adquirir de fato o ativo. Com os CFDs, é possível usar alavancagem, aumentando sua exposição — geralmente pagando taxas como spread (diferença entre compra e venda) e juros diários caso mantenha a posição aberta (overnight).

Exemplo prático

Você abre uma posição em CFD de Banco do Brasil com R$ 1.000 e alavancagem de 5x, alcançando exposição de mercado de R$ 5.000.

✔️ Cenário de ganho:

Se a ação valorizar 8%, sua posição terá ganho de 40%.

Resultado: lucro de R$ 400, sobre um aporte inicial de R$ 1.000 (desconsiderando taxas).

Dica final

Antes de investir em Banco do Brasil, compare atentamente as diferentes corretoras, verificando taxas de corretagem, custos do CFD e condições gerais. A escolha entre compra à vista e negociação via CFD dependerá dos seus objetivos financeiros: seja investidor de longo prazo, priorizando dividendos, ou operador buscando oportunidades rápidas. Para facilitar sua análise, consulte a comparação entre as corretoras, disponível mais adiante nesta página.

Nossas 7 dicas para comprar ações do Banco do Brasil

As últimas notícias sobre o Banco do Brasil

Banco do Brasil registra valorização intraday e fecha a R$ 22,44, com desempenho positivo no dia. O papel apresentou alta de 0,63% no pregão mais recente, destacando-se entre as principais instituições financeiras do país e refletindo parte da confiança do mercado no ativo, mesmo após um semestre volátil.

A rentabilidade por dividendos permanece robusta, reforçando atratividade para investidores de perfil renda. O dividendo anual atual está em 10,63%, um dos maiores entre bancos brasileiros, evidenciando política de remuneração consistente e foco em retorno ao acionista em ambiente de juros altos no Brasil.

Projeções de consenso apontam potencial de valorização com preço-alvo de até R$ 32 segundo a XP. Analistas das principais casas de research do país mantêm perspectiva positiva para médio e longo prazo, respaldados por fundamentos sólidos, liderança em financiamento rural e potencial de normalização dos resultados do agronegócio.

Crescimento projetado da carteira de crédito e safra recorde no agro criam expectativa de recuperação operacional. A projeção de expansão de 5,5% a 9,5% para a carteira de crédito em 2025, aliada à expectativa de safra recorde de grãos, favorece melhor desempenho do Banco do Brasil ao longo do ano e pode impulsionar os resultados nos próximos trimestres.

Avanço em digitalização e eficiência reforça competitividade do Banco do Brasil mesmo diante de desafios do setor. A instituição intensifica investimentos em transformação digital, canais online e soluções inovadoras, buscando diversificar receitas e ganhar eficiência operacional, pontos reconhecidos como diferenciais estratégicos frente aos concorrentes do setor bancário nacional.

FAQ

P. Laurore

Especialista em finanças

Co-fundadora da HelloSafe e detentora de um mestrado em finanças, Pauline tem uma experiência reconhecida em finanças pessoais, que utiliza para ajudar os utilizadores a compreender melhor e a otimizar as suas escolhas financeiras. Na HelloSafe, Pauline desempenha um papel fundamental na conceção de conteúdos claros e educativos sobre poupanças, investimentos e finanças pessoais. Apaixonada pela educação financeira, Pauline esforça-se, em cada conteúdo que supervisiona, por fornecer informações fiáveis, transparentes e imparciais para uma gestão financeira independente e informada. Para tal, testou mais de 100 plataformas de negociação para ajudar os utilizadores da Internet a fazerem as escolhas certas.