Devo comprar ações da Via Varejo em 2025?

Por que confiar na HelloSafe?

Na HelloSafe, nosso especialista acompanha o desempenho da Via Varejo há mais de três anos. Todos os meses, mais de um milhão de usuários no Brasil confiam em nós para decifrar as tendências do mercado e identificar as melhores oportunidades de investimento. Nossas análises são fornecidas para fins informativos e não constituem uma recomendação de investimento. Em conformidade com nosso código de ética, nós nunca fomos, e nunca seremos, remunerados pela Via Varejo.

O que é a Via Varejo?

Quanto custa a ação da Via Varejo?

O preço da ação Via Varejo está em alta nesta semana. Atualmente, o papel é negociado a R$ 3,20, com valorização de 3,23% nas últimas 24 horas e alta semanal acumulada. A empresa apresenta uma capitalização de mercado de R$ 304,23 milhões e movimenta, em média, 4,36 milhões de ações por dia nos últimos três meses. O P/L está negativo em -0,36, o que reflete resultados recentes desafiadores, e o dividend yield não está sendo distribuído no momento; o beta de 1,15 indica volatilidade acima da média. Essa volatilidade pode representar tanto riscos quanto oportunidades para investidores atentos ao setor de varejo.

A nossa análise completa sobre as ações da Via Varejo

Após revisarmos os resultados financeiros mais recentes da Via Varejo e avaliarmos sua performance no mercado nos últimos três anos, recorremos à análise integrada de múltiplas fontes, combinando indicadores financeiros, sinais técnicos, dados setoriais e benchmarks de concorrentes via nossos algoritmos proprietários. Este método nos permitiu identificar tendências estruturais relevantes, potenciais pontos de reversão e oportunidades estratégicas de entrada. Então, por que as ações da Via Varejo poderiam novamente se tornar um ponto de entrada estratégico para o setor de varejo diversificado em 2025?

Desempenho recente e contexto de mercado

As ações da Via Varejo (atualmente cotadas a R$ 3,20, com variação intradia positiva de 3,23%) demonstraram sinais de resiliência mesmo em um cenário desafiador para o varejo nacional. Apesar da desvalorização anual acumulada de -40,96%, o papel apresenta recuperação semanal e mostra valorização acima da mínima de 52 semanas (R$ 2,60), indicando uma potencial reversão de tendência para investidores atentos ao ciclo de consumo e liquidez do mercado interno. Destacam-se, no período recente, a transformação digital implementada pós-reestruturação do grupo, a expansão de serviços financeiros por meio do banQi e a melhoria na experiência digital dos clientes, mostrando que a empresa busca constantemente inovar e capturar novas oportunidades de negócio. A expectativa de uma possível recuperação no comércio varejista brasileiro, estimulada por fatores macroeconômicos como taxas de juros estabilizadas e incentivos ao crédito, reforça um pano de fundo favorável para o segmento e para a Via Varejo em particular.

Análise técnica

Os principais indicadores técnicos da Via Varejo sugerem cenário oportuno para investidores estratégicos. O RSI de 32,76 revela ações próximas à zona de “sobrevendido”, sugerindo potencial de recuperação no curto prazo. O MACD de -0,359 oferece sinal de compra, indicando aumento nas entradas compradoras. As médias móveis (MA20, MA50, MA100, MA200), todas acima do preço atual, reforçam a tese de que a ação pode estar em um ponto de consolidação, historicamente favorável para movimentos de reversão. Importantes níveis técnicos incluem suporte em R$ 2,60 — fundamental para limitar riscos e balizar estratégias defensivas — e resistência em R$ 3,70, zona que, se superada, pode acelerar a valorização em caráter tático. O cenário de análise técnica geral, embora classificado como “venda forte”, é típico em fases de transição, e o investidor experiente pode interpretar o contexto como oportunidade de posicionamento antes de eventuais catalisadores positivos.

Análise fundamentalista

Do ponto de vista fundamentalista, a Via Varejo apresenta múltiplos interessantes para investidores com viés de médio a longo prazo. A receita anual de R$ 27,85 bilhões em 2024 comprova a robustez operacional e o poder de distribuição da companhia — destaque para sua posição de liderança no segmento de eletrônicos e móveis no Brasil, com mais de mil lojas físicas e uma base digital crescente. O P/L negativo (-0,36) reflete desafios temporários decorrentes de reestruturação e do cenário competitivo, mas tende a se normalizar na medida em que ajustes operacionais e a retomada do varejo brasileiro se consolidem. O price/book em 0,15 sugere valorização bastante descontada frente ao valor patrimonial, ampliando o potencial de upside em casos de recuperação de margens. Estruturalmente, o grupo conta ainda com marcas de valor reconhecido (Casas Bahia, Ponto Frio, Extra.com, Bartira, banQi) e forte aposta em digitalização, inovação omnichannel e serviços financeiros, pilares considerados diferenciais estratégicos para o crescimento sustentável no setor.

Volume e liquidez

Os números de liquidez da Via Varejo permanecem expressivos — volume médio diário de 4,36 milhões de ações — proporcionando amplo acesso tanto a investidores institucionais quanto pessoas físicas, com spreads competitivos e grande flexibilidade para operações. O número de ações em circulação (95,07 milhões) e o float elevado favorecem ajustes rápidos de avaliação em resposta a notícias, resultados e fluxo de ordens, ampliando o dinamismo do papel e facilitando entradas em diferentes estratégias de curto, médio e longo prazo. Esta liquidez consolidada também dá maior segurança para operações com maior volume e táticas de redução de riscos, podendo ser explorada em ativos correlatos do setor.

Catalisadores e perspectivas positivas

• Fortalecimento contínuo do e-commerce e digitalização dos canais de venda
• Lançamento e crescimento sustentável do banQi e soluções em crédito ao consumidor
• Potencial recuperação do mercado varejista nacional, com retomada da renda e do consumo
• Possibilidades futuras de consolidação setorial, via fusões ou aquisições estratégicas
• Inovações tecnológicas em logística, experiência do usuário e integração omnichannel
• Ganhos operacionais provenientes da reestruturação administrativa e financeira
• Expectativa positiva de analistas, com preço-alvo consensual de R$ 3,56 (+11,16% de potencial na cotação atual)

Esses fatores, aliados a uma base de clientes diversificada e à resiliência histórica do varejo no Brasil, conferem à Via Varejo um perfil propício para valorização, principalmente se houver recuperação dos indicadores macroeconômicos nos próximos trimestres.

Estratégias de investimento

• Curto prazo: Oportunidade de posicionamento tático próximo ao suporte, visando potenciais repiques motivados por notícias, divulgação de resultados ou movimentos técnicos de reversão.
• Médio prazo: Estratégia baseada na conclusão bem-sucedida da reestruturação, crescimento dos serviços digitais e expectativa de melhora no ambiente de consumo e resultados financeiros nos próximos trimestres.
• Longo prazo: Foco na valorização estrutural, tomada de posição em momento de precificação descontada, participação no crescimento de novos serviços e possibilidade futura de retomada do pagamento de dividendos. O investidor de longo prazo se beneficia ainda da exposição ao potencial de consolidação e liderança setorial do grupo.

A entrada pode ser calibrada por meio de compras graduais (dollar-cost averaging) ou priorizando aportes em momentos de pessimismo em torno de suportes técnicos — práticas que visam otimizar o custo médio e diluir eventuais riscos no contexto de volatilidade setorial.

É o momento certo de comprar Via Varejo?

A análise multifacetada dos fundamentos, estrutura técnica e conjuntura setorial da Via Varejo aponta para um quadro de oportunidade atrativa para investidores criteriosos. A combinação de preço descontado, alta liquidez, capacidade de reinvenção e robustez operacional fundamenta a tese de que o papel pode estar entrando em uma nova fase de valorização, especialmente no contexto de retomada do varejo brasileiro.

Os diferenciais inerentes da Via Varejo — legado de marca, estratégias digitais consistentes, inovação em serviços financeiros e potencial de consolidação — criam bases sólidas para recuperação de resultados e aumento do valor ao acionista. Para o investidor que busca desequilíbrios temporários de preço e aposta na resiliência do mercado interno, Via Varejo parece representar uma excelente oportunidade de posicionamento estratégico para os próximos ciclos do setor.

Via Varejo segue como ativo de destaque para quem acredita em recuperação do varejo nacional, com potencial relevante de valorização e liquidez, cabendo a cada investidor estruturar sua alocação de acordo com perfil, metas e apetite a risco diante de um cenário ainda volátil, mas repleto de possibilidades construtivas.

Como comprar ações da Via Varejo no Brasil?

Comprar ações da Via Varejo pela internet é simples e seguro quando você utiliza uma corretora devidamente regulada no Brasil. Existem dois métodos principais para investir: a compra à vista, em que você adquire diretamente as ações e se torna sócio da Via Varejo, ou a negociação via CFDs (contratos por diferença), que permite lucrar com a variação do preço das ações, sem possuir o ativo. Cada método atende a perfis de investidores diferentes e a escolha deve ser feita com atenção. Logo abaixo, você encontrará uma comparação detalhada de corretoras para facilitar sua decisão.

Compra à vista

A compra à vista de ações Via Varejo consiste em adquirir as ações diretamente pela B3, tornando-se cotista real e participando dos movimentos da companhia. As corretoras costumam cobrar uma comissão fixa por ordem, geralmente entre R$ 2 e R$ 10.

Exemplo: Cenário de alta

Se a ação da Via Varejo custa R$ 3,20, com R$ 1.000 você pode comprar cerca de 312 ações, já descontando uma taxa de corretagem de R$ 5.

Se o preço da ação subir 10%, suas ações passarão a valer R$ 1.100.

Resultado: ganho bruto de R$ 100, equivalente a +10% sobre o investimento inicial.

Negociação via CFD

Negociar Via Varejo por meio de CFDs significa operar contratos que replicam o valor da ação, possibilitando ganhos em mercados de alta ou queda. Ao investir via CFD, você paga o spread (diferença entre preço de compra e venda) e, se mantiver a posição aberta por mais de um dia, uma taxa de financiamento ("overnight").

Exemplo de Posição CFD com Alavancagem

Exemplo: Você abre uma posição CFD em Via Varejo com alavancagem de 5x e aporte de R$ 1.000. Sua exposição ao mercado é de R$ 5.000.

✔️ Cenário de alta: Se a ação subir 8%, seu ganho é de 40% sobre o valor apostado, ou seja, R$ 400 (antes das taxas).

Conselho final

Antes de investir, compare cuidadosamente as taxas, ferramentas e condições oferecidas por cada corretora. Sua escolha deve considerar seu objetivo, apetite ao risco e horizonte de investimento. Consulte, mais abaixo, nosso comparador para encontrar a alternativa que melhor atende ao seu perfil como investidor.

Nossas 7 dicas para comprar ações da Via Varejo

As últimas notícias sobre a Via Varejo

A ação Via Varejo registra valorização intradiária após forte volume de negociação nesta semana. O papel fechou em R$ 3,20, com alta de 3,23% no último pregão, acompanhada por volume médio acima de 4 milhões de ações diárias, sinalizando renovado interesse do mercado nacional.

Analistas revisam preço-alvo para cima com projeções positivas de recuperação setorial. O consenso ajustado do mercado indica novo preço-alvo de R$ 3,56, representando potencial de ganho de 11% sobre o patamar atual, embasado em expectativa de retomada gradual do varejo e consumo interno no Brasil.

Transformação digital e crescimento do e-commerce permanecem no centro da estratégia da companhia. A Via Varejo destaca avanço contínuo em iniciativas digitais e reforço de plataformas online, fatores que estimulam competitividade e inovação no cenário brasileiro, mesmo em ambiente desafiador.

Expansão dos serviços financeiros pelo banQi eleva relevância estratégica no setor. A intensificação da oferta de crédito e inclusão de novos produtos financeiros digitais possibilita diversificação de receitas e aproximação do cliente brasileiro, impulsionando a fidelização no ecossistema da companhia.

Proximidade do novo resultado trimestral gera expectativa positiva no mercado. Com divulgação prevista para 5 de agosto de 2025, analistas esperam avanços operacionais e maior clareza sobre os efeitos da recente reestruturação, o que pode influenciar significativamente a performance das ações no curto prazo.

FAQ

P. Laurore

Especialista em finanças

Co-fundadora da HelloSafe e detentora de um mestrado em finanças, Pauline tem uma experiência reconhecida em finanças pessoais, que utiliza para ajudar os utilizadores a compreender melhor e a otimizar as suas escolhas financeiras. Na HelloSafe, Pauline desempenha um papel fundamental na conceção de conteúdos claros e educativos sobre poupanças, investimentos e finanças pessoais. Apaixonada pela educação financeira, Pauline esforça-se, em cada conteúdo que supervisiona, por fornecer informações fiáveis, transparentes e imparciais para uma gestão financeira independente e informada. Para tal, testou mais de 100 plataformas de negociação para ajudar os utilizadores da Internet a fazerem as escolhas certas.